Introdução
Grupo Focal é uma técnica de pesquisa e ou avaliação qualitativa, não-diretiva, que coleta dados por meio das interações grupais ao se discutir um tópico sugerido pelo pesquisador (Melo e Tanaka, 2001). Essa técnica é utilizada como recurso para compreender o processo de constituição das percepções, atitudes e representações sociais de grupos humanos (Melo e Tanaka, 2001).O mais importante é a interação que se estabelece entre os participantes.
Para realizar essa pesquisa, alguns passos metodológicos são seguidos:
1) Definir claramente o problema a ser avaliado;
2) Grupo: 6 a 10 membros. Composição homogênea preservando a diversidade;
3) Os participantes devem ser vagamente informados sobre o tema da discussão, para que não compareçam com idéias preestabelecidas;
4) Facilitador: Deve estar atento às expressões gestuais dos participantes e saber interpretá-las, Deve estabelecer e facilitar a discussão, e não realizar uma entrevista em grupo sua ênfase está nos processos psicossociais que emergem, ou seja, no jogo de influências da formação de opiniões sobre um determinado tema;
5) Análise: deve extrair tudo que for relevante para o tema ou categoria em discussão e ser a base para a conclusão.
As vantagens dessa técnica são: o clima relaxado das discussões; a confiança dos participantes em expressar suas opiniões; a participação ativa e a obtenção de informações que não ficam limitadas a uma prévia concepção dos avaliadores, bem como a alta qualidade das informações obtidas. Porém, há a dificuldades em conseguir participantes quando estes devem obedecer a critérios muito específicos; a produção de polêmicas e oposição na discussão, além de invalidação dos achados devido à ingerência de alguns dos participantes.
Divisão do Grupo Focal
1) Naiara: moderadora;
2) Natália: responsável pela coleta das falas;
3) Paula: fotógrafa;
4) Priscila: observadora do comportamente dos participantes;
5) Rhana: responsável pela filmagem.
O tema
O termo vegetarianismo foi usado pela primeira vez em 1847 na ocasião inaugural da Sociedade Vegetariana do Reino Unido. O termo é usado para definir um estilo de vida em que há uma exclusão da alimentação de todos os tipos de carne e outros alimentos vindos do animal. No entanto, há diferentes formas de ser vegetariano (SítioVeg):
· Semivegetariano: come menos carne que a média das pessoas;
· Pseudo-vegetariano: Alega ser vegetariano mas não é. Muitas vezes usado por VEGETARIANOS para descrever SEMI-VEGETARIANOS;
· Piscitariano: não come carne vermelha nem branca, mas consome peixe;
· Frutariano ou frugívoro: o mesmo que VEGAN, mas só come alimentos que não matam a planta;
· Herbívoro: Come principalmente capim ou plantas;
· Vegano: exclui a carne de animais (carne vermelha, aves, peixes e frutos do mar), produtos animais (ovos e laticínios) e geralmente exclui o mel e o uso de outros produtos animais (couro, seda, lã, lanolina, gelatina...). As principais sociedades veganas condenam o mel, mas alguns "veganos" ainda o usam. Os veganos adotam como filosofia de vida não só o hábito de deixar de ingerir carne animal e seus derivado, mas uma forma de viver em harmonia com o meio ambiente;
Os relatos de vegetarianismo surgiram cerca de 5 milhões de anos atrás, na pré-história, onde o homem alimentava-se de frutas, folhas e sementes. Nas civilizações antigas, o não consumo de carne começou a ser adotado pelo povo egípcio, pelos indianos, pelos chineses , japoneses, bem como os povos astecas e celtas. Estava presente também na cultura grego e romana, no cristianismo, no renascimento, no iluminismo e vem crescendo até os dias atuais;(Super Interessante, 18ª edição, Outubro de 1999.)
Aqui no Brasil, existe a Sociedade Vegetariana Brasileira que “trabalha para que o vegetarianismo seja conhecido e aceito como uma opção alimentar benéfica para a saúde humana, dos animais e do planeta” e é filiada a IVU (União Vegetariana Internacional). (Fonte: SVB).
Alimentação onívora: inclui todos os tipos de comida (carne, verduras e legumes, frutas, etc.). O consumo de carne pelos seres humanos, que se acredita que tenha sido iniciado entre 1 milhão e 500 mil anos atrás, trouxe uma grande vantagem em relação às dietas vegetarianas da época: uma dieta rica em gordura, proteínas e ferro, sendo estes dois últimos facilmente metabolizados quando vindos de origem animal. Muitos cientistas defendem a idéia de que o cérebro humano só pôde se desenvolver de tal maneira graças a esse aumento da ingestão de proteínas e calorias (wikipedia,2011).
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